A revista Rock Hard / Valhalla (número 51, capa acima) publicou a seguinte resenha sobre nosso CD de estréia.
PSYCHOTIC EYES
Psychotic Eyes
Independente - Nac.
Em um tempo distante, no meio dos anos 90, mais precisamente em nossa sétima edição, uma demo fez a cabeça deste que vos escreve. Gravação boa, arte e release apresentáveis e um som que tinha o que mostrar. Algo que na época esperava que pudesse vingar.
Passados quase dez anos, eis que me vem a notícia de que o mesmo grupo estava na ativa e... vejam só: com o seu primeiro CD oficial! E para a minha felicidade, eu soube que o grupo tinha um carinho especial pela resenha que eu havia feito na ocasião, pois foi a partir dela que se abriram algumas portas, e em virtude disso, um dos integrantes do grupo, o guitarrista e vocalista Dimitri Brandi, quis me conhecer pessoalmente para entregar o álbum em mãos.
Pode parecer que agora estou começando a "fazer média", mas garanto a vocês que não. Nunca ganharei nada fazendo esse tipo de coisa. E também pelo fato de que como depois de tanto tempo, alguém ia querer agradecer por uma resenha que, para ser sincero, eu já tinha até me esquecido (bom, não sou um computador ambulante)?
Bom, mas e o som? Percebe-se que eles deram uma boa evoluída, mas não perderam a essência do grupo, que era fazer um thrash/death calcado na escola de Tampa (Flórida), com uns riffs meio Death (a banda). Da formação original restaram apenas o já citado Dimitri Brandi e o baterista Alexandre Tamarossi, mas a rapaziada continua mandando muito bem.
É preciso fazer alguma melhora? Pessoalmente, acredito que eles estão no caminho certo, com músicas bem estruturadas e um cadenciamento muito cativante. A faixa-título é uma das que mais me agradou. Eles também fizeram uma pequena homenagem ao thrash old school na música "Black Lotus". Outra que é uma desgraceira é a faixa "Carnage is My Name". Nome legal e música idem.
Destaque também para a sacada do grupo em colocar as letras traduzidas no encarte, facilitando e muito a compreensão das mensagens que eles querem passar.
Lançar uma demo há dez anos e chegar agora ao álbum oficial é um sonho que se torna realidade, provando que a perseverança é uma virtude essencial ao homem. Muito obrigado pelo reconhecimento do meu trabalho e eu agradeço a vocês por continuarem firmes nessa batalha de tocar metal neste nosso país querido e, às vezes, odiado.
Alexander Maurício
Nota 8,5
Em um tempo distante, no meio dos anos 90, mais precisamente em nossa sétima edição, uma demo fez a cabeça deste que vos escreve. Gravação boa, arte e release apresentáveis e um som que tinha o que mostrar. Algo que na época esperava que pudesse vingar.
Passados quase dez anos, eis que me vem a notícia de que o mesmo grupo estava na ativa e... vejam só: com o seu primeiro CD oficial! E para a minha felicidade, eu soube que o grupo tinha um carinho especial pela resenha que eu havia feito na ocasião, pois foi a partir dela que se abriram algumas portas, e em virtude disso, um dos integrantes do grupo, o guitarrista e vocalista Dimitri Brandi, quis me conhecer pessoalmente para entregar o álbum em mãos.
Pode parecer que agora estou começando a "fazer média", mas garanto a vocês que não. Nunca ganharei nada fazendo esse tipo de coisa. E também pelo fato de que como depois de tanto tempo, alguém ia querer agradecer por uma resenha que, para ser sincero, eu já tinha até me esquecido (bom, não sou um computador ambulante)?
Bom, mas e o som? Percebe-se que eles deram uma boa evoluída, mas não perderam a essência do grupo, que era fazer um thrash/death calcado na escola de Tampa (Flórida), com uns riffs meio Death (a banda). Da formação original restaram apenas o já citado Dimitri Brandi e o baterista Alexandre Tamarossi, mas a rapaziada continua mandando muito bem.
É preciso fazer alguma melhora? Pessoalmente, acredito que eles estão no caminho certo, com músicas bem estruturadas e um cadenciamento muito cativante. A faixa-título é uma das que mais me agradou. Eles também fizeram uma pequena homenagem ao thrash old school na música "Black Lotus". Outra que é uma desgraceira é a faixa "Carnage is My Name". Nome legal e música idem.
Destaque também para a sacada do grupo em colocar as letras traduzidas no encarte, facilitando e muito a compreensão das mensagens que eles querem passar.
Lançar uma demo há dez anos e chegar agora ao álbum oficial é um sonho que se torna realidade, provando que a perseverança é uma virtude essencial ao homem. Muito obrigado pelo reconhecimento do meu trabalho e eu agradeço a vocês por continuarem firmes nessa batalha de tocar metal neste nosso país querido e, às vezes, odiado.
Alexander Maurício
Nota 8,5
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