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Primeiro CD do Psychotic Eyes (diário de gravação 3)

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Acabou! É tetra!

Quase um ano depois de iniciados os preparativos para a gravação, finalmente terminamos o que será nosso primeiro CD. Gravamos sob a produção do Alex Nasser, que fez um trabalho excepcional. É impressionante a qualidade que um bom produtor agrega ao trabalho. O Alex deu sugestões nos arranjos (algumas sensacionais), identificou vários trechos que dariam problemas e erros, sugeriu timbres, nos ajudou a encontrar os timbres que melhor ficariam em cada música e, principalmente, conseguiu arrancar dos quatro a melhor performance possível. Às vezes, você não entende porque não ficou bom, acha que aquilo que você acabou de gravar está ótimo. Então o Alex diz: "faz de novo". E você faz, até que ele diga que está bom. Aí você vê que realmente dava para melhorar, porque normalmente nem dá para comparar as duas versões, a segunda é muito melhor.

O esquema foi mais ou menos o seguinte:

Bateria: Uma RMV com pratos Orion, Octagon e o diabo. A mesma usada pelo Alex no show que o Scars abriu pro Anthrax. Um bumbo só (pedal duplo). Microfones em tudo mais dois overs. Não usamos triggers (algumas pessoas não vão acreditar, mas tudo bem). Foram no total 4 dias de gravação, uma música de manhã e outra à tarde.

Guitarra base: Gravada depois da bateria. Usamos minhas guitarras Gibson Flying V e Jackson RR3 com um Seymour JB na ponte. Tudo através de um POD 2, depois substituído por um POD XT. Sem amplificador. Acho que nunca mais vou querer gravar com ampli, microfone, etc. A facilidade de escolher um timbre matador compensa, e também a facilidade de alterar alguma coisa depois. Média de 4 horas por música, com dobras. Em algumas músicas tem até mais de duas guitarras.

Baixo: Foi usado um Cort de 6 cordas e um Warwick de 5, ligados no POD XT. Depois o Alex acrescentou timbres do Sansamp via pro-tools. O timbre ficou excelente, uma mistura de limpo/pesado com distorcido/estalado que me agradou muito.

Solos: Todos na Jackson, via POD. Só dobrei o solo de uma música. Essa parte foi relativamente tranquila, hehehe. O Valdemar gravou os solos dele com o mesmo equipamento, só mudamos os timbres.

Vozes: Mais ou menos uma hora por música, algumas mais, outras menos. Tudo num microfone Behringer condensador. Dobrei todas as vozes guturais e algumas das rasgadas. O mais legal é que vai um litro de água em cada música.
A mixagem foi feita pelo Alex no Protools. Um monte de compressores, equalizadores, delay e reverb em tudo que é lugar. Dava até medo de ver o console.

Agora é masterizar, prensar e sair vendendo o CD nos shows. O pior nem começou. Será?

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